Nada - Diana Lima, Monsta

Era tão simples um beijo de tarde

E um olhar que dissesse: «Estou aqui»

O que vale um carro e uma chave

Se só me levam p’ra longe de ti?

Era tão simples um gesto que marque

Não preciso de nada, só de ti

O que vale um relógio de marca

Se as horas passam e nunca estás aqui?

Porque o dinheiro já não vale nada

Apenas quero sentir-me amada

Enquanto esperam valores e flores

Fico à espera sem nunca sentir

Nada, nanananananananana

Nada, nanananananananana

Nada, nanananananananana

Nada, nanananananananana

Nada, nanananananananana

Nada, nanananananananana

Nada, nanananananananana

Nada, nanananananananana

O brilho já reside no teu encanto

E eu penso em ti quando deito e me levanto

Portanto quando te ofereço flores

É a forma que arranjo de mostrar que sou panco

Porque palavras sem atos não contam

E eu já gastei as minhas, te garanto

E há tanta coisa que o dinheiro não compra

Mas p’ra nós essas coisas custam tanto

É que às vezes parece que te custa desfrutar a minha companhia

Sem querer saber de onde vinha, com quem ia

Eu atendo e te digo: «'tou na via»

Tu com tom de ironia, mas responde mesmo: «Hmm, já sabia»

Mas assim

Se já sabias me perguntaste p’ra quê?

Só p’ra ver se te mentia?

'Tás a ver odeio essa tua mania de duvidar tudo que eu faço

Eu pus um vestido dentro do guarda-fato

Não quero te iludir com a marca, aprecia o ato

E se eu tiver longe, eu 'tou a fazer o que eu faço bem

E se tu achas que eu quero-te iludir com valores

Tu não sabes o valor que tu tens

Eu sei que o dinheiro p’ra ti não é nada

Apenas quero sentir-me amada

E as minhas promessas não nos levam longe

Fico à espera sem nunca sentir

Nada, eu bem que tento, mas não dá em

Nada, porque não vemos solução em

Nada, eu tento, aguento, mas não dá em

Nada, nossa paixão não vai acabar como

Nada, eu bem que tento, mas não dá

Nada, porque não vemos solução em

Nada, eu tento, aguento, mas não dá em

Nada, nossa paixão não vai acabar no…

Nada, ah

Em nada